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Happy now

Acordei meio anestesiada... com uma sensação agradável de júbilo e liberdade como há muito não sentia. Claro, meu corpo ainda ressente da sobrecarga de remédios e da gripe que não se cura de jeito nenhum... mas este é um detalhe. Vim cantarolando a música Happy Now do Bon Jovi. Porque é incrível como essa banda escreve hinos para mim. Esta foi a primeira música de que mais gostei quando fui ouvir o novo álbum dos caras. E Happy Now me parece tão perfeita para mim agora.

What would you say to me
If I told you I had a dream
If I told you everything
Would you tell me to go back to sleep

Take a look in these tired eyes
They're coming back to life

I know I can change, got hope in my veins
I tell you I ain't going back to the pain

Can I be happy now?
Can I let my breath out
Let me believe
I'm building a dream
Don't try to drag me down

I just wanna scream out loud
Can I be happy now?
Went down on my knees
I learned how to bleed
I'm turning my world around

Can I be happy now
Can I break free somehow
I just wanna live again
Love again
Take my pride off off of the ground

I'm ready to pick a fight
Crawl out of the dark to shine a light
I ain't throwing stones, got sins of my own
And everybody just trying to find their way home

Can I be happy now?
Can I let my breath out
Let me believe
I'm building a dream
Don't try to drag me down

I just wanna scream out loud
Can I be happy now?
Went down on my knees
I learned how to bleed
I'm turning my world around

You're born and you die, and it's gone in a minute
I ain't looking back, 'cause I don't wanna miss it
You better live now

Cause no one's gonna get out alive - alive

Can I be happy now?
Can I let my breath out
Let me believe
I'm building a dream
Don't try to drag me down

I just wanna scream out loud
Can I be happy now?
Went down on my knees
I learned how to bleed
I'm turning my world around

Can I be happy now? - [oohoohooh]
I'm turning my world around

Can I be happy now?

Amor ou trabalho em primeiro plano?

Olha que texto lindo e fantástico saiu na Revista Personare. Mais um que vai entrar nas reflexões sobre o amor que pretendo escrever em breve aqui. 

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Amor ou trabalho em primeiro plano?

Nos meus atendimentos, uma das reclamações mais frequentes das mulheres é que seus parceiros não conseguem o equilíbrio entre o tempo para o trabalho e o tempo para o relacionamento. Elas também, por sua vez, também se encontram nessa berlinda ? divididas entre querer ter sucesso na carreira, além de serem lindas, bem cuidadas e amadas.
É claro que chega uma hora em nossas vidas em que vivemos o impasse entre se dedicar ao trabalho para conseguir aquela promoção desejada ou ter disponibilidade para quem se ama. Mas será que realmente precisamos enxergar só um lado de nossas vidas? Será que ao abrir mão de alguém que amamos seremos realmente compensados com a ascensão profissional?
O que eu vejo em muitos casos são pessoas que acabam extrapolando os seus limites entre produzir um excelente trabalho e se tornar um escravo dele. Deixam de respeitar até mesmo o horário de almoço e se esquecem da importância de ter uma alimentação saudável. Realmente, essas pessoas estão ultrapassando o limite entre o trabalhar bem e o respeito por si mesmas.
Se essas pessoas se esquecem de comer, imagina se estão dando a devida atenção ao seu parceiro? Muito provavelmente não. Certamente, a compreensão do par é muito importante para continuar ao lado de quem ama, mantendo a relação em harmonia. E nem sempre o parceiro consegue abrir os olhos do seu par para o exagero da entrega dele ao trabalho.

Lacunas a preencher

Muitas pessoas têm a visão de que relacionamentos amorosos trazem junto no pacote problemas que podem interferir em outras áreas da vida, tal como a profissional. Realmente, se pensarmos assim, vamos atrair não só esse tipo de relacionamento conflituoso, como acabaremos mesmo gerando complicações e interferências no trabalho.
Em alguns casos, eu vejo pessoas bem sucedidas que têm algum tipo de compulsão por seu trabalho e acreditam que sua realização está apenas em suas metas profissionais. Ao mesmo tempo, se vêem vazias de sentimentos e sozinhas. Seus relacionamentos, no geral, são casuais, porque essas pessoas não se colocam como abertas a ter um relacionamento amoroso com comprometimento. Assim, vemos homens e mulheres super bem profissionalmente e com uma lacuna na vida amorosa, porque não dão a devida importância a essa parte de suas vidas.
Se você está passando por esse impasse, se questione:
  • Se você é uma pessoa bem sucedida e acha que ter um amor nesta fase de sua vida iria atrapalhar seus planos, será que não está vendo o amor como um problema?
  • Se você tem alguém e a relação está complicada, por acaso já passou pela sua cabeça que você poderia estar usando o seu trabalho como uma desculpa para não ter que tomar uma decisão definitiva no seu relacionamento?
  • Será que você quer mesmo ter uma relação mais séria com essa pessoa que está ao seu lado? Seja sincero e honesto consigo mesmo e busque a resposta sobre o que você sente pelo seu par.
  • Ter alguém ao lado realmente implica em trocar atenção, amor e carinho. Será que uma boa conversa com o par, explicando sobre suas metas e como você precisa se dedicar neste momento ao seu trabalho não seria uma solução para equilibrar essas duas partes de sua vida?
Compensar a falta de atenção num fim de semana porque você ficou trabalhando vários dias além da conta pode se uma maneira provisória de resolver a sua situação amorosa. Mas buscar uma solução plausível para as duas partes requer um equilíbrio entre o trabalhar bem e respeitar a vontade de ficarem juntos.
Se você percebe que há em você alguma resistência ao pensar na possibilidade de conciliar o sucesso profissional e sucesso afetivo, opte por ler: http://www.personare.com.br/revista/amor/materia/144/deixe-de-lado-o-medo-de-amar

Usufruto

Fazia tempo que eu queria ver uma peça da Lúcia Veríssimo em cartaz no teatro da FAAP. Chama-se Usufruto. Tudo aconteceu (descobri que ela é canceriana como eu... rs, trocaram o ator da peça, o competentíssimo André Fusko!) até que ontem, ganhei um par de convites!!! Cortesia da Nova Brasil FM pelo Twitter (obrigada pelo presente!).

Fui! Consegui que minha querida Juliana Julião aceitasse vir comigo, numa quinta-feira fria em SP. Comemos no Gendai e fomos. Lá encontramos com as fofésimas Karina e Dani.

Nunca leia o enredo de nada (cinema ou teatro). Vá sem expectativas, sem saber finais, sem saber detalhes, sem ter lido spoilers ou críticas. É bem melhor assim... adotei isso como tática para reagir naturalmente à arte em vida ao vivo! E sempre me surpreende.

Por isso não vou falar (agora) muito da peça, porque pretendo comentar seu tema aqui no meu blogue. Fato apenas que acho interessante como o amor (como assim?!) em tempos modernos como o nosso tem sido discutido da forma como tem sido.

Obviamente (como veria, com surpresa, Julião) que sou tiete e tirei fotos. Ei-las!

Eu e André Fusko.







Eu e Lúcia. Mulherão, viu???








Historieta: pra finalizar, quem me conhece, sabe que consigo ser uma sem-noção educada com artistas. Eles são seres humanos como nós! Então, dá-lhe simplicidade! Nada de escândalos, nem gritarias. Virei pra Lúcia e disse, enquanto a abraçava: 
Eu: Sou canceriana como vc!
Ela: De que dia?
Eu: 18 de julho!
Ela: Mesmo dia do meu filho!
Eu: Ele deve ser gente boa!
(risos e mais um diálogo que óbvio que não lembro mais)
Adoro conversar astrologia com os artistas. Dica de Lúcia: apenas cancerianos aguentam cancerianos (verdadona...) mas minha querida Jana que não pôde estar presente, também me atura, viu?!... Pena não ter dado tempo de dizer isso a Lúcia!

A coragem do amor que dura

Saiu hoje na Folha. Outro excelente texto!!! Escrevi um email ao Contardo Calligaris. Se ele me responder, junto com meus pensamentos e vira post aqui. Adoro esse tema. O que vcs acham?

A coragem do amor que dura

Quando amo, consigo olhar o mundo por duas janelas que não se confundem, a minha e a do ser amado

PROLONGANDO MINHAS observações da semana passada sobre "Quincas Berro d'Água", vários leitores e leitoras observaram que a literatura e o cinema, em geral, glorificam a coragem de quem, um belo dia, chuta o balde e vai embora.
E como ficam os que passam a vida inteira deslocando o balde para estancar as goteiras? Será que eles são todos covardes e acomodados?
É inegável: nossa cultura idealiza a ruptura, a aventura, a saída para o mar aberto. Em matéria amorosa, o momento que preferimos contar é a hora do apaixonamento.
Depois disso, gostamos de imaginar que "eles viveram felizes para sempre", mas sem entrar em detalhes que poderiam transformar a história numa farsa.
Uma boa solução, aliás, é que os amantes morram logo. O sumiço (de ambos ou de um dos dois) evita que a comédia da vida que levariam juntos contamine a apoteose do encontro inicial. Os amantes ideais são os que não duraram no tempo: Romeu e Julieta, o jovem Werther e Charlotte, Tristão e Isolda.
Concluir o quê? Que a coragem é sempre a de quem deixa a mornidão de seu conforto para se queimar num instante de paixão? Será que não pode haver coragem nos esforços para que o amor dure?
É óbvio que a duração não é um valor em si: uma relação pode durar a vida inteira e ser uma longa e insulsa experiência repetitiva, sem amor algum. Mas, inversamente, será que as paixões-relâmpago são amores? Enfim, seria útil dispor de uma definição do amor.
Justamente, li nestes dias um livro que me tocou, "Éloge de l'Amour" (elogio do amor, Flammarion 2009, ainda não traduzido para o português), de Alain Badiou; é a transcrição de uma breve entrevista do filósofo francês.
Nela, inevitavelmente, Badiou constata que, em nossa cultura, a visão dominante do amor é a de uma espécie de "heroísmo da fusão" dos amantes, que, uma vez consumidos por sua paixão, podem sair de cena (para não se tornar ridículos) ou sair do mundo e morrer (para se tornar sublimes).
Contra essa visão, Badiou define o amor mais como um percurso do que como um acontecimento: segundo ele, o amor precisa durar um tempo porque é "uma construção".
Confesso que fiquei com medo de que o filósofo nos propusesse amores tagarelas, em que os amantes não parariam de discutir a relação (claro, para construí-la). Por sorte, não se trata disso. Então, o que constroem os amantes?
Geralmente, explica Badiou, minha experiência do mundo é organizada por minha vontade de sobreviver e por meu interesse particular: vejo o mundo só de minha janela.
Certo, ao redor de mim, há muitos outros de quem gosto e aos quais reconheço o direito de também sobreviver e promover seus interesses.
Mas o fato de eu respeitar esses meus semelhantes não muda em nada meu ângulo de visão. É só quando amo que consigo olhar, ao mesmo tempo, por duas janelas que não se confundem, a minha e a de meu amado. A estranha experiência ótica faz com que os amantes reconstruam o mundo, enxergando coisas que ficam escondidas para quem só sabe olhar por uma janela.
Entende-se que o amor assim definido exija tempo. Quanto tempo? Um mês, um ano, uma vida, tanto faz. Consumir-se na paixão pode ser rápido, mas reinventar o mundo a dois é uma tarefa de fôlego.
O amor segundo Badiou, em suma, é uma aventura, mas que precisa ser obstinada: "Abandonar a empreitada ao primeiro obstáculo, à primeira divergência séria ou aos primeiros problemas é uma desfiguração do amor. Um amor verdadeiro é o que triunfa duravelmente, às vezes duramente, dos obstáculos que o espaço, o mundo e o tempo lhe propõem".
Você aprecia a definição, mas a acha um pouco abstrata? Gostaria da história de um amor que dura e se obstina sem se tornar pesadelo ou farsa? Pois bem, acabo de ler um texto comovedor, bonito e capaz de ilustrar e explicar perfeitamente as palavras de Badiou.
Em "Amar o Que É: Um Casamento Transformado" (Objetiva), Alix Kates Shulman conta como ela e Scott, o marido, reinventaram o mundo, a dois, obstinadamente, depois de um acidente que precipitou Scott numa forma de demência.
Há momentos difíceis, sacrifícios e durezas, mas, curiosamente, o relato não chega nunca a ser triste porque se trata de uma extraordinária história de amor.

Frase....

Fiquei retumbando com isso ontem. É.
Não somos perfeitos, mas somos criaturas divinas, em busca do encontro da alma com a razão.

Espiando blogue alheio

A querida Dayana Monfardini ontem escreveu um post simples, com muita sensibilidade (algo que, por mais irônico que possa parecer, está me faltando). Reproduzo, com devidos créditos, um parágrafo do post e deixo o link aqui para vocês visitarem. Ela escreve pouco, mas escreve com muita um olhar sensível de quem vê as mazelas, não se deixou infectar por elas e ainda tem muita esperança.
Precisamos de uma vez por todas, entender que a gentileza gera gentileza, que o respeito gera respeito, que o amor gera amor e não o contrário. Reclamamos aos quatros cantos do mundo que não somos amados, que temos mais problemas que os demais, que a pessoa ao lado não sorri e nem diz bom dia, que infelizmente não temos sorte no amor, que o nosso jardim não é tão florido quanto o do vizinho, enfim, passamos a maior parte da vida reclamando do por que não somos felizes como merecíamos, afinal de contas, pagamos nossos impostos da mesma forma. Pois é... e a resposta está debaixo dos nossos olhos e sequer conseguimos abrí-los para compreender, não dá tempo; reclamamos antes de isso acontecer.

Carpe diem

Do blogue (que não é do Contardo Calligaris) mas cujo texto é de autoria dele. Compartilho o texto que me parece refletir muito da nossa atualidade.


Carpe diem, aproveite o momento
Quem vive plenamente não terá medo de morrer. Mas o que é viver plenamente?


ESTREIA AMANHÃ , Brasil afora, "Quincas Berro d'Água", de Sérgio Machado, inspirado num dos romances mais bonitos (e mais lidos) de Jorge Amado, "A Morte e a Morte de Quincas Berro d'Água".

O filme é uma daquelas raríssimas obras que nos fazem rir e sorrir da vida, do mundo e de nós mesmos, enquanto, justamente, pensamos seriamente na vida, no mundo e em nós mesmos.
Esse milagre deve ser efeito do roteiro (do próprio Machado) e da atuação de um conjunto de atores que todos mereceriam ser mencionados, a começar por Paulo José, que é Quincas, vivo e morto (e não pense que encarnar um morto seja tarefa fácil).

Agora, nesse grupo extraordinário, quem rouba a cena é Mariana Ximenes, no papel de Vanda, a filha que Quincas abandonou quando deixou sua vida de funcionário "respeitável" e caiu na farra. Quase sem palavras, com delicadas e progressivas mudanças de seu olhar, Ximenes nos conta, de maneira inesquecível, o despertar nela dos genes paternos.

Enfim, meu jeito de agradecer à equipe que nos oferece esse filme foi anotar algumas reflexões que ele suscitou em mim.

1) Quase sempre, quando sonhamos em mudar de vida radicalmente, enxergamos esse ato como a conquista de uma alforria: seremos livres -dos pais ou, então, da mulher ou do marido que nos aprisionam. De fato, às vezes, os outros nos controlam e nos impedem de viver, mas não é frequente.

Em geral, nós os acusamos pela mesmice de nossa vida ("se nos livrássemos desses tiranos, poderíamos viver plenamente"), mas a tirania que nos oprime é a de nossa inércia e de nossa covardia.

2) Às vezes, num casal, as exigências triviais do parceiro são intoleráveis por parecerem absolutamente insignificantes: tire os pés da mesa, não espalhe o jornal pelo chão da sala nem a roupa pelo chão do quarto. Indignação: a morte nos espreita, e eis que alguém se preocupa com as migalhas que podem cair no sofá.

Como teria dito Sêneca, nós nascemos para coisas grandes demais para continuarmos escravos dessas picuinhas, não é?

Problema: uma vez chutado o pau da barraca, quem garante que a "grandeza" para a qual nascemos não se resuma em comer livremente amendoins na cama?

3) Quincas tem razão: só teme a morte quem não se permitiu viver, ou seja, quem viveu plenamente não tem medo de morrer.

Mas o que é uma vida plena? Será que é a vida de Quincas? A bebida e os amores? A fuga das responsabilidades domésticas?

Talvez o valor da farra de Quincas esteja, sobretudo, na liberdade de viver sem se importar com o julgamento dos outros, com a boa reputação. Para aproveitar a vida, antes de mais nada, não se preocupe com o olhar reprovador dos demais.

4) Reli a ode 1.11 de Horácio, onde está o famoso "carpe diem" (colha o dia). Horácio sugere que não apostemos nossas fichas no futuro, mas nos preocupemos com o agora, com o hoje.
Tudo bem, mas será que viver como se não houvesse amanhã significa necessariamente perder-se (ou encontrar-se) nos prazeres imediatos da carne? Não é nada óbvio. Um cristão poderia concordar com Horácio, entendendo o "carpe diem" assim: é preciso estar em paz com Deus hoje, agora, não amanhã.

5) Então, o que é viver plenamente: gozar, rezar, meditar, cultivar-se?

Talvez seja possível responder sem tomar partido.

Eis uma anedota da qual Quincas teria gostado. O rei da Itália, Vittorio Emanuele 2º, passeava a cavalo pelo campo de seu Piemonte nativo.

Chegou à fazendola de um camponês, que fez grande festa e o convidou à mesa.

Vittorio Emanuele elogiou o vinho do camponês, o qual comentou: "Isto não é nada. Sua Majestade deveria experimentar o de três anos atrás". O rei replicou: "E esse vinho de três anos atrás acabou?". "Não acabou, Majestade", respondeu o homem, "mas a gente guarda o que sobrou para as grandes ocasiões".

Pois é, quando Mefisto comprou a alma de Faust, ele impôs a seguinte condição: Faust viveria até o dia em que, diante da beleza do que ele estaria vivenciando, fosse levado a pedir que o átimo parasse. Quando isso acontecesse, ele morreria, seu tempo acabaria.

Há várias interpretações dessa passagem do "Faust", de Goethe (1, 699-706); uma delas é que Faust só poderia morrer uma vez que ele descobrisse o segredo da vida. E esse segredo é que, para viver plenamente, é preciso reconhecer que, com ou sem o rei sentado à mesa, com farra ou sem farra, na alegria ou na tristeza, cada momento presente é sempre uma grande ocasião.

Isabella Taviani, Via Funchal e todas as alegrias da vida! (parte final)

Para terminar a trilogia (porque tinha de ser uma trilogia...) vou postar minha foto, devidamente editada pela querida Juliana Wândega (mais conhecida como amiga da Morango e cover de Daniela Mercury). Fala que a Diva está com cara de demoninha na foto, fala?












Também fiz o upload dos dois únicos vídeos filmados, afinal, ou vc filma e tira fotos ou vc vê o show. Eu queria ver o show...

Vídeo delicioso de "Escorpião" e toda a dança de Isabella.

E a canção-hino mais linda que eu -- certamente -- ouvirei em minha vida: "Iguais".

Isabella Taviani, Via Funchal e todas as alegrias da vida!

Dia 15 de maio de 2010.

Um dia especialíssimo, que ficará eternamente gravado na minha memória.

Como tinha dito, fui ao show da Isabella Taviani, na Via Funchal.

Confesso, ainda, estar em estado catatônico. Digamos que agora tenha passado ao estado semi-catatônico. Digamos que se a Diva não estivesse doente, o show estaria irrepreensível.
Pois mesmo ela dizendo que estava com a garganta inflamada, cantando 40-50% da potência da sua voz, não dava para perceber, apenas no fim.

A intensidade do show estava por conta dos detalhes...

1-) sentei, pela primeira vez, numa primeira fila. Não tem preço ver o show desse lugar. Nenhuma cabeça na sua frente, nenhuma mão tentando tirar foto, apenas os garçons passando e querendo sair em uma foto ou outra. Quem dera eu ter uma câmera semi-profissional... minhas fotos seriam lindas. Mas eu consegui tirar ótimas boas fotos, como vcs verão a seguir.

2-) encontro das Dêmonias Twitteiras! Foi maravilhoso ver rostos que até então eram apenas posts no twitter. Foi lindo conhecer Carla Piolla, Fabiane Lopes, Regiane, Robelsa, Joelma, Teka, as lindas Karina e Dani (do vídeo fofo) a grande e única Cris Barufi. Esta sim, devo dizer, dona de um carisma tão grandioso quanto o da Diva, merece o lugar que lhe é cabido entre as fãs. Tinha muito mais gente, encontro mais ainda de primeira viagem. Ah sim, sem querer, encontrei a Dayana Monfardini, outro doce de pessoa! Pena que não conseguimos conversar na muvuca instalada ao fim do show...

3-) as cortinas abaixadas, aquela expectativa imensa. Eu e Carla podíamos ver os pés da diva, calçados num belo sapato azul -- com o detalhe: listras negras, simulando um maverick --, atrás das cortinas. Se aquecendo, nitidamente.

4-) ver a Diva cantando "Arranjo" e imitando a voz de Zélia Duncan (já que a música é cantada em Dueto) nas partes que eram dela.

5-) momento chifrinhos pisca-pisca em "Luxúria". Todas as demoninhas puseram seus chifrinhos que arrancou risos da Diva durante a música. Carlinha se levantou, quando a Diva começou a andar pelo palco, e num movimento de pura eficácia, colocou os chifres na Isabella que terminou a música, devidamente vestida e categorizada!

6-) ver a dança de "Escorpião". E espero que ela nunca deixe de cantar "Iguais" em shows. É uma música-hino, linda de se ver cantada ao vivo.

7-) pulserinhas vermelhas reluzindo pela Via Funchal inteira! Deve ter ficando lindo para a Isabella ver do palco! Obra das Demoninhas Twitteiras e de Karina e Dani.

Nem tudo são flores... fiquei decepcionada com a chatice da produção da Via Funchal. Tudo bem, entendemos tudo, mas poxa! Grosseria entre pessoas que apenas gostam da Isabella e querem estar perto dela não é necessário!

Momento camarim tenso, mas rápido! Incrivelmente rápido! Foi impagável ser reconhecida pela Isabella: "Cris! Você veio!" Quase chorei, nem precisa dizer, né?  Um abraço gostoso e foto. Tudo rápido, porque fiquei com medo dos seguranças de 3 m de altura partirem para a ignorância...

Autógrafo devido no ingresso, abracei-a bem juntinho apenas dizendo para ela se cuidar e muito gengibre para curar a garganta, no que ela retrucou "Sim, gengibre, pode deixar!".
Ao fim de tudo, as meninas esticaram num bar-boate. Divertidíssimo! Não fiquei até o fim pelo cansaço e dor de cabeça. Mas as lembranças dessa noite única estarão eternamente impressas em minhas lembranças!

As fotinhas, ei-las!













ISABELLA VIROU DEMONINHA TWITTEIRA!!!















Tenho mais algumas fotos especiais que não serão postadas agora. Primeiro, enviarei umas 2 para o fotolog da Isabella. Outras, enviarei especialmente para o Flickr da Voz de Taviani. Depois de postadas lá, serão postadas aqui. Sabe como é... sem querer-querendo,  o copy-paste rola solto e eu quero preservar minhas humildes fotinhas...

Metamorfose ambulante

"Eu prefiro ser uma metamorfose ambulante do que ter aquela velha opinião formada sobre tudo..."

Grande Raulzito! Dedico esta velha música para aqueles que me acham contraditória, idiota, chamativa, orgulhosa e tantos apelidos que, para mim, denotam apenas algo: vcs não vivem sem mim.

Tenham um fim de semana lindo, cheio de luz e paz! Sabadão estarei com minhas queridas Demônias Twitteiras na primeira fila VIP do Via Funchal vendo minha eterna querida Isabella Taviani.

Trilha de hoje:

Aleatórios

Alguém aí se lembra da bala chita? Acho que é um pouco antes de mim, ou da minha época. O fato é que eu não comia doces quando era criança, hahaha então... sem lembranças.

Achei isso num mercado de doces e fui curiosa saborerar. Nem terminei de chupar a primeira bala. HORROROSA. Abacaxi? Nem suco de resto de abacaxi podre tem esse gosto. Não sei qual é o gosto da bala, não consegui definir. Só sei que a última coisa que fiz antes de jogá-la fora foi tirar a foto.

Eis a delícia.








***

Esses dias têm sido muito frios com a massa de ar polar na região sudeste. Adoro. Num nível que não tem cabimento. Não me importo de acordar às cinco da manhã com o frio, tomar banho e me vestir pro trampo. Não mesmo.

Pelo jeito a coisa andará assim até sábado, o famigerado encontro das Demônias Twitteiras!!! Oxalá.

Olha a temperatura na minha mesa, que delícia. Isso porque meu cantinho aqui é quente. Imagina lá fora.

E a vida segue...

"Hey Mr. Stranger, se você pensa que farei um revolução em teu ninho, engana-te. Os olhos estão abertos. Eu apenas sigo a minha vida. Cuidado com o teu rebanho, que debanda sem motivos. A vida é única para os que a vivem completamente. Não te estranhes se ficares só. Pois nada disso terá sido por mim. Eu apenas sigo a minha vida, ouvindo minha alma e meu coração. E contra isso nada podes fazer."
Cabei de postar isso no twitter (11h20), quase que por psicografia.

Bonde de Santa Teresa

Existem coisas apenas no Rio de Janeiro. O bonde de Santa Tereza é um deles.

No último finde, fomos eu e Jana conhecer o passeio turístico em uma tarde quente de outono. O céu azul estava mais do que convidativo e já que estávamos tão perto...

O bonde passa por cima dos Arcos da Lapa, entra no bairro de Santa Tereza e vai embora. Não fizemos o passeio inteiro porque o condutor disse que a linha estava fora do ar...

Enfim, vamos às fotinhas:

Sim, a passagem custa caro! R$0,60!!!
Um pequeno itinerário, como qualquer outro trem.








Enquanto voltávamos, a Jana tirou esta foto do tiozão, feliz da vida! Eita como é bom ser carioca!

 




 
Eu e Jana

Olha o que dá para ver lá de cima, quando o bonde passa por cima dos Arcos da Lapa? O Circo Voador!

No alto, a vista é linda para a cidade do Rio de Janeiro.







 
O bairro também é lotado por muitos ateliês, cujos moradores são desde artistas simples a renomados (pelo que a Jana disse).




Recomendo o passeio quando alguém visitar o Rio de Janeiro. Vale muito a pena. Recordo que nesse dia, dentre dez passageiros, 8 eram gringos! O passeio dura cerca de meia hora, entre subida e descida. Dá para curtir muito a paisagem!

O que as pessoas ainda não entenderam, genteeeem?

Aaaaaem, queritóóóóns. É o seguinteeeeem: eu sou sinceeeeera, óquei? Fica comigo quem quiser! Quem não quiser, vá e SEJE FELIXXXX.

Mas as pessoas adoooooram complicar. HAHAHAHA Queria deixar isso registrado.

Das coisas da vida 2

Para efeito de registro: o que escrevo aqui NÃO É reflexo da minha vida pessoal. É parte dela. É minha licença poética.

Algumas pessoas (não as julgo) fazem de seu blogue seu diário aberto. Ok. Eu não faço isso. Em porcentagem, devo falar aqui cerca de 40% da minha vida pessoal, apenas. Faço muita coisa que não falo, vivo muita coisa que não falo, sinto e penso muita coisa que não falo. Preservo muitos segmentos da minha vida pessoal que muita gente nem sonha.

Portanto, meus queridos leitores que caem de paraquedas ou que sejam contínuos aqui: fica a dica.

Das coisas da vida

Agora entendo: em algumas vezes, no twitter da Isabella Taviani, li umas réplicas a alguns supostos fãs que falaram grosserias para ela. Achei que ela não deveria responder, mas ela foi sucinta em falar e falou. Agora há pouco, li uns vilipêndios em outro blogue (não vou citar nada aqui), mas deixarei uma breve resposta em meu próprio blogue, que acho que é a atitude mais adequada diante do pequeno episódio que ocorreu e que serviu para abrir os meus olhos.

O que eu entendo por egoísmo? O oposto de solidariedade. Será que para algumas pessoas isso é tão difícil de entender? E porque também as pessoas sempre se apressam em julgar os outros. Acho que quando falamos dos outros, falamos de nós mesmos. E se me foi usada filosofia barata, rebato com Sartre "O inferno são os outros". Desculpe se causei este inferno em sua cabeça, espero que vc entenda tudo o que disse (como eu sei que um dia vai). Por que você lê meu blogue se você me odeia?

O ser humano é engraçado, fazia tempo que eu não passava por isso. Mas, de certa, eu previ, porque eu sabia que tinha dado uma resposta polêmica. Mas não adianta jogar pérolas aos porcos, porque a recepção será sempre assim: um ultraje ao que penso, porque a verdade dói. Ei, não sou detentora da verdade, sou apenas observadora do cotidiano. Desculpe se o que vejo dói em seus olhos. Use lentes cor-de-rosa e viva em um mundo de fantasia. Cada um faz as escolhas que quer na vida.

E engana-se, meus queridos leitores (porque eu sei que tenho muitos leitores queridos e devo TOTAL E IMENSO respeito a eles) que esse tipo de pessoa conhece a minha vida. Patéticos são os supostos filósofos, pois são falsos em sua mais pura essência. Continuarei sendo quem sempre fui, melhorando a cada dia, pois este é o propósito de nossa vida. Se você quer amenidades, nem venha ler este blogue, pois elas podem até existir, mas não serão toda a essência. E, meus queridos leitores, obrigada pelo respeito que sempre me foi prestado. Continue comigo, se quiser continuar. E vá com deus, se tiver de ir.

Gentileza gera gentileza?

Me perguntaram isso no meu Formspring.me. Minha primeira resposta foi: NÃO! Confesso que achei cruel da minha parte dizer isso, assim de supetão. Resolvi fazer um período experimental. E reitero minha resposta: NÃO.

Olha, não acho a proposta ruim. Não mesmo! Mas esbarramos num seguinte paradoxo existencial: quem, das pessoas que leem este blogue, pegam condução lotada todos os dias, ida e volta? Ou mesmo que não pegue condução, dirija por capitais como SP e Rio?

Me diga você: quando você está dentro de uma multidão, você age como a multidão ou você age conforme gostaria de agir? Bem, sua resposta vai depender de seu objetivo: você quer sobreviver ou você quer morrer?

Eu juro que não queria polarizar as coisas assim. Mas diante do movimento "Gentileza gera gentileza" não consigo pensar o contrário. Por que as pessoas são hipócritas? Ande um mês de trem e metrô no pior horário e você vai saber o que estou dizendo. Veja meus simplórios exemplos de cidadã do povo.

Se alguém te pedir licença, não é porque a pessoa quer passar, é porque a pessoa quer tomar o seu lugar que você mal consegue manter em uma sardinha enlatada. Se você pedir licença, a pessoa não vai te olhar e não vai mover um músculo, mesmo que haja espaço depois dela. Se você passa por ela bruscamente, ela vai te chamar de mal-educada, porque você é grosso.

Se há a instrução para carregar mochilas nas mãos, ela deveria ser estendida às bolsas femininas, tão grandes (ou, em muitas vezes, maiores!) que mochilas. Pior, são feitas de material duro, cheio de pontas. As mulheres andam com aquilo não junto ao corpo. E fazem questão de futucar as suas costelas ou as suas costas com pontas como se fosse um ritual de tortura chinesa ao longo de 20 minutos de trem totalmente prazeroso para o autor, não para a vítima.

Os homens não empurram os homens dentro de conduções lotadas. Eles caem sobre as mulheres porque "pega menos mal": afinal, ficar encoxando homem é coisa de viado e encoxar mulher é coisa de macho. Todos eles são muito machos, por sinal! As mulheres, mais baixas, sofrem com empurrões. Não somente de homens que se aproveitam para sarrar de graça, sem precisar pagar R$5 por um boquete. As mulheres também empurram as mulheres porque, em teoria, elas são mais "fracas". Elas ficam gritando que tá todo mundo empurrando e vão se empurrando enquanto, nessa, os homens apenas aproveitam para sentir uma bunda.

Adolescentes, cujos hormônios bombam a mil, acham-se donos das conduções. Não respeitam local de idoso, não respeitam o espaço público. Fazem questão de ficar em círculo, ocupando mais espaço do que deveriam. E andam com suas mochilas nas costas, não importa o volume da mochila ou o aperto da condução: o seu bem-estar é absoluto acima de qualquer coisa.

Os idosos que também se acham donos da condução, poderiam evitar pegar ônibus, trem ou metrô no horário de pico. Mas tudo bem, se precisam. Porém não precisam ser mal-educados a ponto de você pedir licença a eles -- em alto e bom tom, porque podem ter problema de audição -- e eles não moverem um músculo. Aí, mesmo esquema: você passa por eles e eles te olham como a pior criatura do mundo que ousou empurrar um idoso! Na hora de descer, não pedem licença, simplesmente vão passando, abrindo caminho com bengalas e guarda-chuvas, para descer fora do ponto. É um uso abusivo do "privilégio" de ser idoso.

Quando você está no meio da selva, se você não se adaptar a ela, você é engolido. Assim como eu fui um dia, quando fui empurrada para fora do trem com tamanha violência, que quase caí no vão entre o trem e a plataforma. Sabe o que aconteceu? Eu xinguei o homem que me empurrou. Ele simplesmente me olhou com ódio puro no olhar que nunca mais esqueci. E que me fez aprender uma dura lição: se você não tem dinheiro para andar de carro ou para pagar um táxi, acostume-se. Adapte-se. Pessoas frouxas são engolidas pela pura selvageria existente.

Eu sempre fui muito educada. E sempre acreditei que gentileza gera gentileza. Mas quando estamos na selva, a primeira lição é não sentir ódio do ser humano que te trata como lixo. Quando dá, você é educado. Tenho vários exemplos surpreendentes, pena que eles se perdem no cotidiano. Mas sempre me recordo deles, como um lampejo de uma sociedade animalizada e egoísta.

Portanto, sinto muito, mas não cruze comigo dentro um trenzão lotado. Você não vai me reconhecer como a pessoa que escreve neste blogue, porque se eu agisse de qualquer outra maneira, eu nem estaria aqui, teria me internado em uma casa de saúde. Esta vida cansa??? MUITO!!! Mas é uma etapa que tenho de passar.

Porque eu sei que é muito fácil ser pregador dentro de sua confortável casa. Como também sei que cada um tem o que merece. Então, façamos assim, você não me julga e eu não te julgo. E não encoste sua bolsa ou seu cacete podre perto de mim, porque eu sou fofinha e tenho cara de poste. Não tenho cara de poste, não tenho cara de balaústre, não tenho cara de apoio de nada. Fique na tua, fico na minha, certo mermão?

Indiferença

Você acorda. Na obrigação do sem pique. Se lava, se olha no espelho. Se der tempo, come alguma coisa. Cata as coisas, vai pegar o ônibus.

Vai pegar o trem. Vai pegar o metrô. Vai pegar outro ônibus. Olha as pessoas ao redor. Seus olhares estão perdidos, sem direção, sem brilho. Outros olhares estão dormindo. 

Muitas estão, como sempre, apressadas. Correndo. Te empurram. Enfiam o bico da bolsa de camelô nas suas costas. Futucam achando que empurrando chegam mais rápido. Pedem licença e não querem passar, querem tomar o seu lugar.

Você continua olhando ao redor. Tudo sempre. As pessoas sem objetivos, sobrevivendo em suas próprias vidas. Com um gosto amargo que nem disfarçam na falta do sorriso, nas atitudes egoístas.

Por que você a vida que está vivendo? Por que trabalha no lugar que está trabalhando? Por que exibe a teoria que está longe de ser prática? Por que lustra sua máscara social que cai podre pelos lados e só você não quer ver?

Os otimistas devem ser uma raça dos bobo-alegres. Como eu queria ser um deles. Eu acho até que alcanço o mais alto patamar em muitas vezes. Mas caio -- como este anjo caído que agora jaz entre minhas mãos -- para não conseguir fingir não ver o que vejo. Estar onde estou. E precisar aonde irei.

Mais um capítulo IT

Queridos leitores deste blogue, sim e de novo: Isabella Taviani.

Na quinta da semana passada rolou o famoso "Chat das 5" na rádio carioca MPBFM (cá entre nós, dá de MIL na Nova Brasil FM, em sampa).

Como sempre, todos os peixinhos (como são conhecidos os fãs da cantora) invadiram, lotaram, travaram o servidor, o vídeo, o site, o chat. Mas deu pra Bella responder a algumas perguntas e conversar com os fãs.

E para não ficar enrolando muito, vou postar o link da foto/printscreen que fiz (parte 1 e parte 2) e o vídeo (aqui) disponibilizado pelo site da Globo para a participação mais que especial que a nossa querida Bella fez no Mais Você hoje cedo.

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Estou convalescente e acho muito interessante quando o corpo fala o que mente (supostamente racional) teima em admitir: mudanças, mudanças... venham! Hoje estou com a cabeça cheia, dor nos olhos, semi-febril e corpo moído! Amanhã... ah o amanhã.