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Sobre a inveja


Todos nós estamos procurando por algo. Alguns sabem, outros não. Talvez a grande diferença esteja em ter certeza. Quantos de nós podem afirmar isso? Onde está a verdadeira segurança? Em uma vida sem riscos ou na constante sensação de nunca saber o que virá a seguir?

Não há angústia nessas questões que – de alguma forma –, sempre me assombraram com sua incerteza e com sua impetuosidade. Hoje, na verdade, vim pensando no poder da inveja. E em quanto mais poder lhe atribuímos toda vez que queremos falar nela. A inveja definitivamente é um poderoso sentimento com o qual convivemos, com consciência ou não.

E a inveja é irmã gêmea da cobiça. Pergunte-se a si mesmo: o que você quer para você? Ou o que você cobiça? A lista pode ser bem grande... Aí você pode se perguntar o que você faz para ter aquilo que você deseja. Uns lutam para ter enquanto outras pessoas lutam para que outros não tenham. E isso pode ser tanto um ato físico como um ato pensado ou sentido – o que é pior ainda.

As pessoas têm tanta inveja inconsciente que elas simplesmente vão para onde todas estão indo, sem questionar. Seria absurdo chamar isso de inveja? Pode ser. Pode ser burrice também. Pode ser pensamento condicionado. Mas não deixa de ser inveja. A impressão de que “o melhor” sempre está onde está a muvuca pode até ser verdade em raros casos... mas, no geral, trata-se apenas de ter aquilo que os outros têm. Simples assim.

Vou me dar como exemplo. Isabella Taviani é um imenso motivo de inveja para muitas pessoas que eu sei. Não serei hipócrita aqui em afirmar que nunca senti inveja por ninguém em relação a IT. Mas, ao contrário do que as pessoas costumam fazer, eu criei o meu caminho, o meu jeito, apliquei o meu eu. Quando as pessoas mostram a sua singularidade, elas se tornam encantadoras e únicas. Quando elas imitam (por causa da inveja), tornam-se uma massa disforme cujo único objetivo é uma disputa ignorante para mostrar quem tem o penacho ou o ego maior.

Todas as coisas que fiz, faço e farei por IT são coisas minhas. São coisas que me tornam Cristiane Maruyama (Crisantemus) – fã de Isabella Taviani. Não quero ser melhor nem mais especial do que ninguém: quero ser EU MESMA. Por isso, a todos os invejosos de plantão que me acompanham em todas as mídias sociais, digo-lhes o seguinte: muito amor, paz e luz no coração de cada um de vocês. Por que não nos unimos ao invés de dividirmos forças?